31/03/2011

Capítulo III



    Decidiu então, frear o que achava sentir pela menina que talvez, jamais fizesse o seu coração partir.
Diferente de antes, não a procurava mais, tudo havia mudado. Mas da moça, infelizmente, o coração havia roubado.

    Um tempo precisou dar para as ideias assentar.

    Foi aí que a menina, já sem seu coração, resolveu pegar de volta o que lhe levaram sem permissão.  Com a condição de que não mais a ligasse, decidiu esquecer de vez o autor do delito. Mas nesse exato momento: uma ligação. Não era dele.
    Apenas a voz; deixou então escapar um leve sorriso, mas percebeu a falta de juízo. 
                                                                                      
    Estava decidida, apesar de surpresa; continuara com sua idéia fixa.
    O único problema era que quanto mais ela se afastava, mais nele pensava, não o esquecia.

    Por impulso ou não tentou conquistá-la, pelo menos era o que pra ela demonstrara.
De todo modo, a menina havia percebido, mas continuara envolta em dúvidas. Parecia querer do menino mais perguntas. Sim, perguntas, pois pra ela mais valia uma amizade tendo como base os cuidados, do que um namoro em que não houvesse em base alguma se respaldado.
   
    O menino cansado então de tanta relutância, descobriu que tudo o que fizera não tivera relevância. Notara o erro que havia cometido; um coração que estava prestes a ser destruído em decorrência de um capricho, egoísmo. Mas era tarde, o coração da pobre moça havia se rendido.

     A menina ficara, então, em sua não planejada expectativa; nada foi feito e tudo o que era, foi desfeito.
     Um coração triste...
     E um coração roubado que relutou em ser amado, acabou inocentemente machucado.

     Essa história, ao contrário do que se pensa, não tem um final sem recompensa...
  

Continua (...)


"O final, você decide!" rsrss ^.^
Me envie a idéia ou escreva você mesmo(a): ana.sbr@hotmail.com ou soares.borges.ribeiro@gmail.com

30/03/2011

Capítulo II




    Nesse encontro se divertiram; não estavam sozinhos – nem nunca estiveram -, com os amigos e como amigos curtiram cada minuto que passaram próximos.
    Mas a menina estava tão mergulhada em seus pensamentos que sequer espreitou dele os sentimentos.

    Ao fim, ele a acompanhou até sua casa.  Ela? Não; não esperava. Mesmo que quisesse, não poderia concluir nada, pois ao que se sabia seu jeito não mentia, era assim; cativante e divertido com todos e com ela não seria diferente, não mudaria de repente.

   Continuou a menina com a mesma ideia: não dar atenção.
   Começaria então a grande decepção.

   A garota, antes de seu encontro havia pensado em algo para não se apaixonar, mas foi por água a baixo o seu plano de não amar. Porém, nada a fazia desistir de evitar o sentimento que vinha a seguir.
  
   O cativante menino, todavia, não desistia. Prosseguiu com a empreitada de esquecer a ex-namorada. Sim, ele sabia que era ela quem tanto o entristecia. O que não sabia era que a menina disso desconfiaria.

   Sendo assim, o menino de humor contagiante reconhecera que algo ainda estava mal resolvido e que não se dissolveria sem alguma atitude tomar. Algo precisava fazer para que sua mente parasse de remoer e voltasse ao seu lugar.

continua (...)

26/03/2011

Capítulo I



                                                  Era uma vez...

    Um menino, ele era muito brincalhão e conquistava todos à sua volta com seu jeito descontraído de ser. Tinha um humor contagiante, uma alegria resplandecente, um jeito cativante. Muitos o achavam maluco, por tanta alegria transparecer.

    Mas algo estava errado. Ao contrário de seu semblante, seu interior não andava bem. A verdade era que seu coração estava machucado.
    Foi aí, que ciente de toda sua tristeza, decidiu sair um pouco de seu ambiente natural.  Resolveu buscar novos ares, novas pessoas, reencontrar amigos...   Refazer seu astral.
 
    Nessa nova caminhada conheceu pessoas diferentes e também re-conheceu outras, pois havia retornado a lugares que há anos não retornara.

    Em um desses dias de respirar novos ares e conhecer gente nova, conheceu alguém; alguém especial:
Uma menina cujo coração desconhecia, mas era sem igual: linda, espontânea; tinha presença. Ressaltou seu olhar. Ele por sua vez, não hesitou em chamá-la pra sair, afinal, precisava tratar seu emocional.

   A menina, porém, estava em um momento abstraído de seu coração, ao contrário dele, não buscava nenhuma solução, pois já estava curado o seu interior. O que queria, era apenas mantê-lo são.

   Ela, contudo, não recusou seu convite, pois sabia que desperdiçar amizade era tolice.
Marcaram então, o informal ‘encontro’. A garota realmente não sabia dos sentimentos dele, afinal, nada imaginara a respeito de seu coração, não fazia idéia da dor que trazia em seu interior e nem de sua real intenção.

   Saíram finalmente. Ela com ar receptivo; mais um novo amigo. Mal sabia que por ele se apaixonaria e que seu coração a trairia.

continua (...)